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ALERTA
Enchente atinge ji-paranaenses

Data da notícia: 26/02/2014
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(Josias Brito) A população ji-paranaense, como já era esperado, também está sendo atingida pela enchente dos rios Machado e Urupá. Segundo moradores, desde 2005, Ji-Paraná não enfrenta uma enchente tão rigorosa quanto a deste ano. Durante a madrugada de ontem (25), o nível do rio Machado saltou de 10,68 metros para 11,20 metros. Devido ao relevo pouco acidentado, meio metro a mais de água já resultou em alagamentos distantes até 500 metros do leito do rio.
Por causa da cheia dos rios, o prefeito Jesualdo Pires, por meio da Fundação Cultural, devido ao risco iminente de alagações na cidade de Ji-Paraná, decretou o cancelamento da realização do Carnaval JiFolia 2014, que seria realizado nos dias 1, 2 e 3 de março de 2014, no Ginásio Gerivaldão. O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil do município está removendo famílias ribeirinhas desde do final de semana. O problema é que os rios que deságuam no rio Machado e que são de cidades como Cacoal e Rolim de Moura estão cheios e subindo mais de 1,5 centímetros por dia. ?Os bairros mais afetados até então são o Duque de Caxias, Primavera, Vila Jotão, São Francisco e Urupá?, afirmou a Defesa Civil.

[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20140226-151.jpg[/IMG] Os ribeirinhos que tiveram suas casas invadidas pela água estão sendo instalados em abrigos provisórios da prefeitura. A dona de casa Maria Teixeira da Silva, do bairro São Francisco, teve sua residência alagada. ?Estou aqui sendo levada para o abrigo com meus filhos, pois não tenho para onde ir?, contou. Maria, quando questionada se voltará para sua casa depois das enchentes, respondeu: ?É a única coisa que tenho é a minha casa?.
As chuvas que têm caído com muita intensidade, sobretudo nas localidades consideradas ?cabeceira? do rio, estão incomodando a população ribeirinha da área urbana do município. A secretária de Ação Social do município, Sônia Reigota disse que é caótica a situação, mas que a Pasta ? isto é, a Secretaria de Ação Social do Município ? e demais autoridades ligadas aos órgãos, como a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Ibama e outros órgãos públicos, estão trabalhando sem medir esforço para ajudar as famílias atingidas.
Conforme Sônia Reigota, algumas famílias já estão desabrigadas, mas foram levadas e estão sendo cuidadas em um abrigo da cidade. Há informação, contudo, que esse número, atualizado pelo Corpo de Bombeiro ontem, seria de 20 famílias, mas que todas elas foram levadas para abrigos em localidades afastadas das margens do rio Machado.

AÇÕES ? O prefeito Jesualdo Pires (PSB) esteve reunido com representantes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, em busca de medidas para amenizar os problemas das famílias que sofrem com a enchente do Rio Machado. Deverão ser montadas centrais de emergências: Ginásios Gerivaldão e Adão Lamota e Fundação Cultural. Os locais servem de ponto de apoio para abrigar famílias e equipes de trabalho. Até a manhã de ontem, segundo informações da Defesa Civil, cerca de 40 famílias já haviam deixado suas casas.
?Já tomamos todas as providências em conjunto com o Corpo de Bombeiros e Defesa Civil, e aproveitamos para pedir às famílias que não insistam em ficar nas áreas de risco, porque temos toda a estrutura necessária para abrigar as famílias que por ventura ficarem desabrigadas. Vamos pedir a Deus para que a enchente não venha causar mais transtornos e que em breve todos possam voltar a ter sua vida normal? ressaltou o prefeito.
As equipes de plantão podem ser acionadas pelo 193 do Corpo de Bombeiros ou pela Secretaria de Assistência Social pelo telefone 3416-4188. Pessoas que queiram ajudar as famílias doando roupas usadas ou alimentos podem procurar a Defesa Civil ou ir até os pontos de apoio. Até o fechamento

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